30 junho 2009

Por que será que o que mais se teme é o fim do mundo? OU Pensamentos de um Homem-Bomba.


Eu estava assistindo a um filme em, em câmera rápida, que simulava como seria se víssemos do Big Bang até à extinção dos dinossauros. Fiquei angustiado e pensando em várias coisas:
I. A teoria evolucionista é realmente uma coisa muito frágil. Como se diz, foi apenas uma das muitas teses que, com a sorte, deu certo. Foi uma teoria que encontrou argumentos minimamente verificáveis, e, por tanto, agradou uma meia dúzia de ateus cansados do criacionismo, depois virou moda. A Mitologia da Ciência é tão forte e, nossas mentes, tal como foi a da Igreja na Idade Média, que não acreditamos poder recusá-la. Nos parece factual demais. Mas quando vemos o Balé dos Protozoários, suas multiplicações e evoluções, em câmera rápida, começamos a duvidar se realmente foi assim. Se tiver sido, que se erga uma Igreja ao acaso, que ele foi muito menos casual do que se poder crer.
II. E mais importante. Quando vi a extinção dos dinossauros senti um aperto no peito sem igual, gigante mesmo. Eu já venci o medo da morte tem muito tempo, mas o da completa extinção da espécie ainda não. E o medo de uma futura catástrofe, como a que eliminou os grandes répteis, percebi presente. Nunca que e aceitarei viver em um ambiente catastrófico, completamente impróprio para mim. Se for para morrer, prefiro me suicidar, por vontade própria, do que ser suicidado por fome, frio, ou todas as outras loucuras que um ambiente hostil instila.
III. Pensando em tudo isso comecei a pensar, e pensar. O que eu farei se acontecer uma catástrofe com a terra? Bem, encontrei um lugar que aceita o suicídio, ou melhor, recompensa-o desde que se leve junto várias pessoas. Pensei, pensei e concluí:
Se vier o fim do mundo, é melhor que eu aceite a teoria das quarenta virgens, afinal, como o evolucionismo, é uma teoria que, dada a situação, agrada demais.

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